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Como fazer a análise financeira de uma empresa? Entenda agora!

Você sabe como fazer a análise financeira de uma empresa? Esse é um dos maiores desafios de quem está à frente de um negócio e se preocupa com a rentabilidade e o lucro.

Não adianta muito ter um bom negócio, de fácil aceitação e boas vendas, se a gestão financeira é deficiente e impregnada de vícios de entendimento sob os reais aspectos que devem ser analisados.

Para promover um diagnóstico sensato, que seja confiável e sirva de base para as tomadas de decisão, você precisa elaborar um passo a passo de análise, e é isso que trataremos neste post. Queremos ajudar você a estruturar a base financeira com foco em um desenvolvimento progressivo e contínuo. Boa leitura!

O que é a análise financeira de uma empresa?

A análise financeira é um processo que deve ser instaurado na gestão para avaliar toda a movimentação de receitas e despesas, com o objetivo de criar um cenário estável e equilibrado, que dê suporte ao crescimento do negócio.

Na análise gerencial, a praticidade é uma aliada fundamental. Por isso, faça um monitoramento diário dos fatos geradores e de todos os resultados. Sua mente precisa compreender que o equilíbrio e a estabilidade são peças chaves na evolução financeira da empresa e essa é uma análise gerencial e não contábil.

Pensando assim, ao analisar os números, você visualizará se o que foi realizado está de acordo com o que foi previsto. Você deve, inclusive, diagnosticar o que causa impacto financeiro e os reflexos positivos e negativos no presente, vislumbrando, contudo, o futuro.

Como realizar uma análise financeira eficiente?

O resultado das vendas dita o volume de contas a pagar e a receber. O objetivo da lucratividade é que, mesmo depois de todas as contas pagas — além das despesas corriqueiras, inclua-se retorno do investimento, pagamento de pessoal, carga tributária —, haja uma sobra substancial.

Você pode realizar essa análise começando pelo fluxo de caixa (ferramenta de consulta diária) e toda a descrição do que há a pagar e a receber durante um determinado período. Se os apontamentos não conduzirem a um saldo positivo, será a hora de buscar outros elementos de avaliação, como os indicadores econômicos.

Se você deseja uma expansão lucrativa para o seu negócio, com crescimento sustentável, deve considerar todos os indicadores econômicos aplicáveis e analisar cada um deles. Um bom planejamento financeiro vai auxiliar e guiará todo o seu percurso. Veja agora algumas sugestões de indicadores que você pode incluir na sua análise financeira!

Indicadores de atividade

Você sabe como está o ciclo operacional da sua empresa? É essencial visualizar de perto cada etapa do processo produtivo do negócio para fortalecê-lo e mensurar o quanto as atividades estão sendo benéficas e contributivas para o resultado final.

Acompanhe os períodos sazonais para provisionar o caixa quanto à aquisição de mercadorias ou insumos para produção.  O fato é que sua empresa deve estar preparada para as oscilações econômicas e o reflexo financeiro, seja ele para baixo, seja para cima.

Custos fixos e variáveis

Você precisa conhecer os custos fixos e variáveis de sua operação para compreender a lucratividade de seus produtos e serviços e, desta forma, focar em vendas que gerem resultados. Ainda, estas variáveis precisam ser compreendidas para formação do preço de venda.

Os custos fixos refletem em toda a empresa — aluguel, telefone, material de limpeza, água, energia elétrica, material de escritório, encargos sociais, salários, entre outros — e, independentemente do volume de vendas, impactam a saúde financeira da empresa e devem ser previstos mensalmente.

Os custos variáveis, como o próprio nome diz, são todos aqueles ligados diretamente à produção e às vendas — processos/equipes terceirizadas, matéria-prima, insumos diretos, embalagens e salários por demandas pontuais.

Preço

Colocar preço em um produto ou serviço é uma tarefa difícil, pois não se trata apenas do valor que você quer dar aos seus produtos, mas quanto de fato ele vale no mercado. O valor pago pelo consumidor final é que fomenta o capital de giro e a rentabilidade dentro da empresa. Sem as vendas o negócio está fadado à falência.

Ao formar o preço, leve em consideração alguns fatores importantes — o que a concorrência está praticando, a carga tributária, o valor hora-homem da mão de obra utilizada, as despesas com transportes ou fretes, o custo de embalagens — não deixando de lado outras despesas que podem impactar no resultado final.

Lucro Operacional

O lucro não pode ser visto apenas como o dinheiro que entra no caixa ou nas contas da empresa. Pode ser que você esteja recebendo uma quantia bastante expressiva, mas que não reflita na íntegra o lucro operacional do seu negócio. É importante entender que o lucro operacional só é apurado depois de deduzidos os valores correspondentes aos custos operacionais fixos e variáveis.

Demonstrativo dos Resultados do Exercício (DRE)

O Demonstrativo dos Resultados do Exercício (DRE) é uma ferramenta contábil de apuração, mas tem conotação econômica/financeira para análise do resultado de um determinado período. Ele é um excelente recurso capaz de municiar o empreendedor com informações reais sobre as receitas e despesas.

O DRE trabalha em regime de competência, o que possibilita a compreensão do lucro do seu negócios. Por outro lado, exige uma série de informações que muitas PMEs não possuem, fazendo com que estas empresas possam apresentar dificuldade na estruturação exata deste relatório. Desta forma, sugere-se que as empresas estruturem o DRE em regime de caixa, aprimorando a informação ao longo do tempo. Deseje um DRE prático e sistematizado para facilidade sua análise e suas percepções.

Ponto de equilíbrio

Também conhecido como Análise Custo Volume e Lucro ou Break Even Point — ponto crítico ou de ruptura —, o ponto de equilíbrio é o volume mínimo de atividade — ou faturamento — que o empreendimento precisa exercer para não ter prejuízos, nem lucros.

Estabelecer um ponto de equilíbrio é obrigação de todo empreendedor que se propõe a abrir um negócio e estar à frente da gestão financeira. Analise cada uma dos custos e considere também os encargos e impostos correspondentes à operação.

O ponto de equilíbrio é fundamental para a empresa compreender o quanto precisa faturar para cobrir suas despesas.

Como as pequenas e médias empresas podem analisar suas finanças?

Preocupe-se com as aquisições que realmente contribuam para o bom andamento das atividades. Seja comedido e somente realize compras dentro das perspectivas e possibilidades financeiras da empresa, pois o ideal é aguardar uma crescente produtividade e consequente rentabilidade para investir em mais produtos, melhor estrutura e retiradas de sócios.

Você não precisa (e não deve) atribuir todas as responsabilidades a um contador. Há um aspecto gerencial de análise que faz parte do trabalho e do sucesso de um empreendedor. Busque no mercado por ferramentas que auxiliem a sua avaliação rotineira, com visualização detalhada do cenário financeiro.

Agora que você já sabe como fazer a análise financeira de uma empresa e sabe que é possível utilizar bons recursos para fazer o acompanhamento, entre em contato com a gente e conheça as soluções que a Parametrus pode oferecer para o seu negócio!

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