O que pode ser mais urgente do que saber onde ganho e onde perco dinheiro? Onde posso e onde devo reduzir gastos?
Muitas vezes nos deparamos com gestores adiando a decisão de conhecer seus custos, avaliar sua performance e, por consequência, apurar a rentabilidade por produto, canal, segmento e cliente. De fato, implementar um sistema gerencial de custeio dá trabalho, mas os ganhos são recorrentes e expressivos.
Dentre as principais justificativas para adiar essa decisão, citamos algumas:
- Processo orçamentário
“Estou finalizando o orçamento do ano que vem, depois vou focar nisso”. Quando ouvimos essa frase, nosso pensamento é: como é feito um orçamento sem conhecer o custo dos produtos, atividades e a taxa de ocupação atual dos processos? Muitas vezes os processos orçamentários levam em conta apenas o histórico do custo e uma tendência ou necessidade de crescimento ou diminuição, baseados em parâmetros já defasados. Com um sistema de custeio é possível inverter a lógica: dada uma expectativa de vendas e seus custos, rebater a estrutura necessária para realizar a meta.
- Avaliação de investimentos
“Estou avaliando o custo benefício de adquirir uma nova máquina que vai dobrar minha capacidade de produção”. Esse é um dos cenários mais comuns, mas qual o método de cálculo? A empresa possui um método corporativo de calcular o retorno e a viabilidade de um investimento? Ou ainda mais importante, o produto que terá sua capacidade de produção dobrada, é viável? Qual a margem dele? Qual o ponto de equilíbrio da nova aquisição? Sem conhecer o custo detalhado posso ter o melhor método, mas as informações base serão ruins e minha análise terá resultados ruins.
- Negociação com um grande cliente
“Vou fechar a negociação com um grande cliente e depois vou dar atenção a esse projeto”. Qual o método de precificação para essa negociação? “O preço vem do mercado, preciso me adaptar”. Mas com o preço negociado, qual será o resultado? Qual a taxa de ocupação dos processos que viabilizam essa negociação?
- Focando em questões mais estratégicas
Por fim, ouvimos muito que o foco da empresa está em questões mais estratégicas. O que pode ser mais estratégico para uma empresa que precisa e quer gerar melhores resultados do que saber de onde eles vêm? Onde há margem para melhorar e ser mais eficiente e assertivo nas tomadas de decisão?
A grande questão é ter informações embasadas tecnicamente e de fato conhecer seu negócio no detalhe para poder geri-lo. A forma que te trouxe até aqui não necessariamente será suficiente para te levar para os próximos passos, e isso se reflete nas informações e controles necessários.
