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7 dicas para uma gestão de riscos eficiente na sua empresa

A gestão de riscos, também chamada de gerenciamento de riscos, é uma estratégia que utiliza práticas para a identificação, o planejamento e a adoção de políticas que administram as vulnerabilidades de uma empresa.

A partir dessa metodologia, é possível investir em condutas que permitem uma gestão aceitável dos limites de risco e do gerenciamento do negócio. Consequentemente, evitam-se perdas futuras.

Mesmo em pequenas e médias empresas, é fundamental aplicar tal estudo para garantir uma melhor performance. Isso vale não só para o setor financeiro e operacional, mas também para o estratégico, já que todas as corporações, independentemente do tamanho, estão sujeitas a riscos e precisam estar preparadas para lidar com eles.

Pensando nisso, preparamos 7 dicas práticas para uma gestão de riscos eficiente na sua pequena ou média empresa. Quer saber mais? Continue a leitura e confira!

1. Diagnostique a situação do negócio

As primeiras ações a serem colocadas em prática envolvem a identificação e o diagnóstico da atual situação do negócio. O gestor deve, com o auxílio de uma consultoria especializada, mapear a empresa a fim de detectar suas vulnerabilidades de acordo com a realidade vivenciada e o contexto mercadológico no qual ela está inserida.

Uma das iniciativas que podem auxiliar nessa etapa de mapeamento e diagnóstico é o diálogo com os profissionais responsáveis pelo trabalho desenvolvido dentro de cada setor da companhia. O chefe de produção conhece as dificuldades e ameaças do seu departamento e certamente terá questões importantes para apresentar ao gestor, por exemplo.

É neste momento que serão identificados os riscos em potencial, além das possíveis perdas às quais a organização está sujeita em razão deles. Tais perdas podem incluir o estoque ou a receita e até comprometer significativamente o valor dos ativos e a participação no mercado.

Lembre-se de que investir no gerenciamento de riscos significa preparar seu negócio para lidar com ameaças em potencial caso elas venham a acontecer.

2. Identifique e classifique os riscos

Superada a primeira etapa, o passo seguinte consiste na identificação e na classificação de todos os riscos. O gestor deve ter em mente que é necessário relacionar qualquer evento, seja ele interno ou externo, que possa causar algum impacto na empresa.

O processo de identificação e classificação deve ser conduzido de forma constante, já que permitirá manter a estratégia sempre atualizada. Vale lembrar que a fase de classificação de ameaças precisa sempre levar em conta as especificidades da companhia, o setor de atuação e o próprio mercado em que ela atua.

Com um bom delineamento dessa etapa, as estratégias e ações se tornam bem mais eficazes. Assim, é possível obter uma visão abrangente dos principais pontos fortes e fracos no negócio, o que permite o desenho de táticas mais acuradas.

3. Faça uma análise quantitativa/qualitativa

Após a classificação, a próxima etapa cuida da realização de uma análise qualitativa ou quantitativa. Neste momento, os riscos serão priorizados de acordo com seus respectivos níveis. Isso significa que o gestor terá condições de privilegiar as estratégias, direcionando suas energias àquelas questões que causam maior impacto na empresa.

Com a busca de soluções adequadas, é possível priorizar aquelas ameaças que têm mais risco de acontecer e gerariam um maior impacto sobre as atividades da companhia.

4. Considere o improvável

Quando se fala em gerenciamento de riscos, é importante ter uma visão bem ampla do negócio e das situações que envolvem a rotina de trabalho dentro dos setores da empresa.

Isso significa que, além daqueles riscos possíveis e prováveis, o gestor deve considerar o improvável. Mas é claro que tal etapa só deve ser colocada em prática após a identificação dos pontos mais eminentes e da adoção de estratégias capazes de reduzi-los.

Todavia, depois de ter clareza com relação aos riscos maiores, é imprescindível pensar no improvável e traçar um plano para lidar também com situações do gênero.

5. Monitore os riscos

Após traçar todas as estratégias citadas acima, ou seja, identificar e adotar práticas para a redução dos riscos, é necessário realizar um monitoramento constante. O objetivo é fazer com que a empresa se mantenha em pleno funcionamento, garantindo sua segurança com relação a possíveis mudanças de cenário.

Todo o processo de monitoramento é extremamente relevante, pois permite que você mantenha um controle mais próximo acerca dos riscos e das medidas que estão sendo adotadas para reduzir as ameaças.

Vale destacar que todas as etapas de gerenciamento de riscos devem ser relatadas e documentadas por escrito. Assim, você terá um histórico que garante o controle, a revisão e até a reavaliação das ações.

6. Comunique e informe

O processo de documentação e gestão, além de permitir a elaboração de um histórico, é importante para a etapa seguinte. Esta última trata da comunicação entre os demais gestores, acionistas e membros diretos responsáveis pelo negócio.

Repassar informações é importante, pois auxilia em diversos aspectos da empresa — especialmente no que se refere ao planejamento estratégico. Além disso, os dados do gerenciamento de riscos precisam estar alinhados às políticas e normas internas do negócio.

A conduta do gestor deve ser transparente, com ações acessíveis a todos os níveis da gestão. O compartilhamento e a qualidade dos dados aumentam o potencial da companhia de gerenciar os riscos, tornando suas ações mais transparentes (e seu negócio, mais rentável) e garantindo maior solidez diante de dificuldades que venham a surgir.

Além disso, levando-se em consideração o fechamento de um ciclo que começa com a identificação, parte para a avaliação, segue para o tratamento e o monitoramento e termina com a comunicação adequada, o risco de perdas para a empresa se torna muito baixo. Por outro lado, a possibilidade de ganhos aumenta significativamente.

7. Invista em uma consultoria

Nossa última dica está relacionada à forma como se planeja e coloca em prática o gerenciamento de riscos. Nesse sentido, o apoio de uma consultoria especializada é imprescindível.

Com o auxílio de profissionais com expertise na área, a empresa tem condições de alcançar melhores resultados. O serviço terceirizado garante eficiência e resolutividade na gestão das ameaças em seu negócio.

Para ilustrar a importância da gestão de riscos, podemos citar uma situação que envolve a empresa Sadia. Após uma má avaliação financeira, ela decidiu realizar uma especulação cambial, o que causou prejuízos que ultrapassaram R$ 700.000.000,00.

Isso teria sido evitado com um bom gerenciamento de riscos. Portanto, podemos perceber como tal prática é importante e necessária dentro do planejamento e da gestão de qualquer empresa.

Gostou deste artigo sobre gestão de riscos? Então, que tal aprender a mensurar resultados para ter uma gestão mais eficiente do seu negócio? Até a próxima!

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